Tatuagens com pigmentos coloridos estão proibidas nos países europeus . A decisão veio após constatação de agentes cancerígenos ou responsáveis por mutações genéticas encontrados em ao menos 4 mil produtos químicos usados por tatuadores europeus. Em 2014 publicamos em revista dermatológica nacional , reproduzida depois no Dermatology O.Line ( POL), o caso de paciente que desenvolveu lesão granulomatosa após tatuagem, e somente no pigmento vermelho do desenho. Não se trata de proibir tatuagem, mas sim regulamentar os materiais usados. Ocorre que nunca se sabe a origem desses pigmentos, muitas vezes o agente declarado no rótulo não confere com o conteúdo e a procedência nunca é sabida. Assim, pode haver mercúrio, cromo, chumbo e outros metais tóxicos, além de derivados de anilina. Todos eles são perigosos se injetados na pele, pois podem viajar pelo corpo e ficarem retidos em gânglios, fígado, etc.. Remover tatuagem com laser não é uma solução sábia, pois pode fazer com que os pigmentos, até então presos na pele, se desprendam com a energia captada do LASER e viagem pelo corpo. É claro que o risco é maior quanto maior o tamanho da tatuagem e a solução provável será regulamentar com rigor a fabricação e venda das tintas de tatuagem.