Durante pandemia, publicamos o caso de 2 pacientes, portadores de patologias graves de pele e a resolução que obtiveram através de teleconsultas. Uma delas, uma americana residente em pequena cidade da Flórida, cuja filha cursa Medicina em Berlin. Essa estudante em pesquisa na internet sobre a patologia da mae, encontrou artigo de nosso grupo em percebendo manifestações clínicas similares. Com essa cooperação, foi possível resolver o caso. Relatamos, e foi prontamente aceito e publicado pela Dermatol. Therapy. Esse artigo passou a ser citado em trabalhos científicos de nada menos que o Imperial College de Londres e pesquisadores do Sistema Australiano de Saúde Publica que focaram o caso como útil para atendimento de aborígenes em áreas remotas que padecem da mesma enfermidade infecto relatada. Hoje, recebemos via Researchgate notificação de nova citação por pesquisadores do depto de dermatologia da Vakif University , de Istambul. Objetivo de publicações deve sempre ficar na utilidade e fica a satisfação do grupo com a repercussão do esforço. Fica também visível a potência da ferramenta da teledermatologia, no início criticada, hoje amplamente adotada. Os 2 casos envolveram dermatologistas de diversos países na grande facilidade de troca de pareceres propiciada pela internet. Continuamos trocando ideias e pareceres com diversos médicos de várias universidades de outros países e outros estados brasileiros, sendo a medicina brasileira considerada de ponta, mesmo com a deficiência crônica de recursos.